PROGRAMA BALADA DA FADA

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Tire manchas de roupas guardadas há muito tempo - Água sanitária + Açucar




Manchas em roupas guardadas por muito tempo podem ser uma verdadeira dor de cabeça para quem deseja manter suas peças em bom estado. Seja por umidade, mofo ou simplesmente pelo tempo de armazenamento, as manchas podem se tornar persistentes e difíceis de serem removidas. Felizmente, existem métodos eficazes para lidar com esse problema, e um deles envolve a combinação de água sanitária e açúcar.

Por que Água Sanitária e Açúcar?

A água sanitária é conhecida por sua capacidade de remover manchas e desinfetar tecidos, enquanto o açúcar atua como um agente abrasivo suave, auxiliando na remoção das manchas sem danificar as fibras do tecido. Juntos, esses ingredientes formam uma solução poderosa para lidar com manchas persistentes em roupas guardadas há muito tempo.

Passo a Passo para Remover Manchas de Roupas:

Materiais Necessários:1 litro de água sanitária
3 xícaras de chá de açúcar
Recipiente grande o suficiente para mergulhar a peça de roupa
Água para enxaguar a roupa após o tratamento
Tempo e paciência
(Dobre a receita caso a peça de roupa seja maior)


Instruções:


Preparação da Solução: Em um recipiente adequado, misture 1 litro de água sanitária com 3 xícaras de chá de açúcar. Certifique-se de que o açúcar esteja bem dissolvido na água sanitária, formando uma solução homogênea.


Identificação da Mancha: Antes de mergulhar a peça de roupa na solução, identifique a área afetada pela mancha e certifique-se de que o tecido seja seguro para ser tratado com água sanitária. Verifique também as instruções de lavagem da peça, para garantir que o método seja adequado.


Mergulho da Peça: Submerja a peça de roupa na solução preparada, garantindo que a área manchada fique completamente coberta. Certifique-se de manipular a peça com cuidado para evitar respingos e proteger suas mãos com luvas de borracha, pois a água sanitária pode ser corrosiva.


Monitoramento e Tempo de Molho: Deixe a peça de molho na solução por alguns minutos, monitorando de perto o processo. O tempo de molho pode variar de acordo com o tecido e a severidade da mancha. Pequenas manchas podem desaparecer em poucos minutos, enquanto manchas mais persistentes podem exigir um tempo de molho mais longo.


Enxágue e Secagem: Após remover as manchas desejadas, enxágue bem a peça de roupa em água corrente para remover qualquer resíduo da solução de água sanitária e açúcar. Em seguida, lave a peça normalmente com detergente suave e deixe-a secar ao ar livre. 

Considerações Finais: Este método pode ser eficaz para remover uma variedade de manchas em roupas guardadas há muito tempo, incluindo manchas de mofo, umidade e descoloração.
É importante testar a solução em uma pequena área discreta da peça de roupa antes de aplicá-la na mancha principal, especialmente em tecidos delicados ou coloridos, para evitar danos irreversíveis.
Caso a mancha persista após o tratamento inicial, é recomendável repetir o processo ou procurar orientação profissional para remoção de manchas específicas.

Com paciência e o método correto, é possível restaurar o aspecto de suas roupas e prolongar sua vida útil, mesmo depois de longos períodos de armazenamento. Experimente essa solução caseira e diga adeus às manchas indesejadas!

segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

IPVA 2024 deve alcançar cerca de 40 milhões de veículos


Somente no Estado de São Paulo foram arrecadados mais de R$ 20 bilhões, em 2023, por meio deste tributo; saiba qual foi a principal destinação e, sobretudo, como tentar aliviar o peso da 'boletada'


São Paulo, 29 de dezembro de 2023 - Final de ano chegando, hora de pensar na ceia de Natal, na festa de Ano Novo... E hora também, infelizmente, de começar a pensar como pagar o IPVA do ano que vem. A estimativa é que cerca de 40 milhões de proprietários de veículos, em todo território nacional, já comecem 2024 com esta obrigatoriedade em pensamento.

Razões não faltam. No caso dos automóveis, o montante cobrado varia de 2% a 4% do valor venal*, dependendo da unidade federativa onde está registrado. Esse montante é calculado com base na tabela Fipe. Quem, por exemplo, mora no Estado de São Paulo, onde a alíquota é de 4%, e tem carro avaliado em R$ 100 mil, deverá pagar R$ 4 mil ao governo estadual.

Uma grana pesada, que dói no bolso. E a pergunta que todo contribuinte se faz, nessas horas, é:

"Pra onde vai essa dinheirama?"

A quem não sabe, quando o Imposto de Propriedade Veicular Automotores foi criado, em 1975, o objetivo era viabilizar a construção e manutenção de estradas e rodovias no Brasil. Mas o tempo passou, as leis mudaram e, hoje em dia, na prática, governadores e prefeitos usam essa arrecadação para suprir as mais variadas demandas dessas esferas governamentais. Trata-se, aliás, de umas das maiores fontes de receita das administrações estaduais.

"No Estado de São Paulo, onde está presente quase metade da frota nacional, o IPVA gerou uma arrecadação de mais de R$ 20 bilhões neste ano – um recorde. Mas que serviu, principalmente, para compensar a perda de arrecadação de outro imposto (no caso, o ICMS) e foi essencial para manter as contas do governo no positivo, sobretudo", explica André Brunetta, cofundador do aplicativo Zul+, uma das maiores plataformas de serviços automotivos do país, e diretor de Inovação e Digital da Estapar.

"Como aliviar esse peso?"

Nesse contexto, outra pergunta que todo ano corre à mente do contribuinte quando sente o peso dessa 'boletada' é justamente essa. "Por ser um imposto de valor elevado, é natural que as pessoas tentem estudar formas de reduzir esse impacto financeiro, seja por meio das isenções previstas em lei, seja por meio de descontos e outras facilidades de pagamento. E esse é um aspecto importante que as pessoas também devem observar, já que pode fazer grande diferença no orçamento doméstico".

No que se refere à legislação paulista, ele destaca que a inclusão dos PCD's, a partir de 2008, possibilitou a isenção da taxa a veículos de pessoas com deficiência não condutoras, ou de propriedade do seu representante legal. "Embora tenha ficado mais rigorosa a partir de 2021, essa medida beneficia milhares de famílias que têm alguém nessa condição por meio da isenção total do IPVA a veículos com valor até R$ 70 mil", destaca ele, acrescentando que esse direito também se estende a carros com mais de 20 anos de fabricação, condutores de táxi, mototáxi, além de ônibus e microônibus - desde que utilizados no transporte urbano, em fretamento contínuo ou em transportes escolares.

Quanto aos descontos e facilidades, o cofundador do Zul+ destaca que, hoje em dia, há um número bem maior de possibilidades para tentar, ao menos, aliviar essa dor. "No caso do Zul+, por exemplo, por meio do próprio aplicativo é possível pagar o IPVA com desconto à vista; parcelar em até 12 parcelas no cartão de crédito ou mesmo unificar o saldo do IPVA, do licenciamento e de eventuais multas, parcelando tudo ou quitando na hora, com valor menor. As pessoas não ficam mais sujeitas às regras que são impostas pelos departamentos de trânsito", enfatiza.

Para tanto, basta fazer um simples cadastro e você já consegue saber o valor a ser pago e, no próprio App, imediatamente resolver a situação. As datas de pagamento, prazos e demais informações pertinentes ficam todas registradas na plataforma, que ainda emite alertas em relação aos vencimentos, para ninguém esquecer, e ainda ajuda a organizar os documentos, boletos, comprovantes e demais registros, todos digitalizados.

Uma dica, portanto, que pode ser valiosa a quem deseja começar o ano com menos preocupações e, principalmente, as contas em dia!



Sobre o Zul+:

O Zul+ é a maior plataforma para quem dirige. Lançado em 2017, o aplicativo faz parte do grupo Estapar desde 2022 e está disponível em todo o território brasileiro. Dentre as principais funções do app, estão a seção de tributos para pagamento e parcelamento de multas, IPVA ou licenciamento, estacionamento rotativo, tag de pedágio sem mensalidade e cálculo do valor a ser pago durante a viagem, seguros, e pagamento de estacionamento de shopping. Além dessas facilidades, Zul+ apresenta informações do valor de mercado para compra ou venda de veículos, registro de manutenção, busca por concessionárias e postos de combustível próximos e alerta sobre o rodízio de veículos.



Sobre a Estapar:

A Estapar é detentora da maior rede de estacionamentos do Brasil, presente em 84 cidades, de 17 estados, além de responsável pela operacionalização do sistema rotativo de vagas (Zona Azul) de São Paulo e de outros 22 municípios. A empresa possui ainda o aplicativo Zul+, plataforma digital que reúne mais de 20 tipos de funcionalidades automotivas e atualmente soma mais de quatro milhões de usuários no território nacional. Ao todo, a companhia administra mais de 400 mil vagas em sistemas on-street e off-street. Presente no mercado nacional há mais de 40 anos, a companhia tem suas ações negociadas na B3 com o código ALPK3 e tem investido em parcerias que agregam sobretudo a tecnologia e experiência do cliente em favor de seus usuários.


sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Lei Orçamentária para 2024 é aprovada pela Assembleia Legislativa


Proposta orçamentária elaborada pelo Governo do Estado é a maior da história, com receita estimada de R$ 328 bilhões; serão investidos mais de R$ 21 bilhões em obras e programas sociais


A proposta orçamentária elaborada pelo Governo de São Paulo para 2024 foi aprovada nesta quinta-feira (14) pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), com 58 votos favoráveis. O documento estima uma receita de R$ 328 bilhões para 2024 - a maior da história, com um aumento de 3,3% em relação ao último Orçamento aprovado pela Alesp em 2022.

O texto aprovado contempla 5 mil emendas protocoladas pelos deputados estaduais, remanejando R$ 1 bilhão dentro do montante total disponível para 2024 e reforçando a importância do Legislativo paulista no processo de elaboração do Orçamento.

Mesmo com a previsão de um cenário macroeconômico desafiador, com evidências de queda na arrecadação, o texto, pautado pela responsabilidade fiscal, traz o compromisso do novo governo com o desenvolvimento; a redução da vulnerabilidade social; o fortalecimento do empreendedorismo e da competitividade do setor produtivo; a geração de empregos; e a ampla modernização da política fiscal e tributária no âmbito estadual.

Para os investimentos estão alocados R$ 21 bilhões no orçamento. Indispensáveis à dinamização do progresso de São Paulo, a proposta reúne novas iniciativas de interação entre os setores governamentais e privados e distintas organizações sociais que, com vínculos regulatórios estáveis e orientados pelo interesse público, estruturam o Programa de Parcerias em Investimentos (PPI-SP). Destacam-se as seguintes iniciativas:

- Prosseguimento da construção das Linhas do Metrô 6-Laranja, 17-Ouro/Monotrilho, 2-Verde e 15-Prata;
- A modernização das Linhas da CPTM;
- O desenvolvimento de projetos para a implantação do Trem Intercidades, inicialmente em seu eixo norte, interligando a região metropolitana da Grande São Paulo à cidade de Campinas;
- ⁠Programa Casa Paulista, maior programa habitacional na história de São Paulo.

Quase três quartos da receita disponível do Poder Executivo estão comprometidas em favor da educação, da saúde, da segurança pública, do emprego, da cultura, da assistência social, da política habitacional de interesse social e da preservação ambiental. O propósito é oferecer mais e melhores serviços públicos de qualidade e favorecer a participação efetiva de todos aqueles que aqui vivem nos benefícios econômicos e sociais do desenvolvimento de São Paulo.

Na esfera da saúde, por sua vez, além de intervenções imediatas destinadas à reabertura de leitos encontrados desativados e à modernização de equipamentos e serviços, a recente formulação da nova Tabela SUS Paulista representa passo fundamental para a reestruturação do financiamento do setor.

No campo educacional o destaque é para a recente valorização da remuneração de todos os profissionais do ensino público; a contratação de novos professores; os realinhamentos funcionais operados na estrutura curricular e nas práticas escolares dos diferentes níveis de ensino, todos acompanhados de investimentos maciços em tecnologia digital; a expansão de vagas no ensino técnico e profissionalizante, que visam preparar os jovens para o mundo do trabalho em constante mudança; a modernização e reforma de escolas. Também foram contempladas a introdução de novas competências profissionais à rede pública de ensino, como psicólogos e educadores especializados. O objetivo é garantir indicadores positivos no desempenho do processo ensino-aprendizagem e na construção de espaços escolares em ambientes mais harmônicos e saudáveis.

Por fim, o desenho dado ao novo Programa Casa Paulista, maior programa habitacional na história de São Paulo, tem por finalidade evitar a dispersão de esforços e garantir maior efetividade à política habitacional. Na nova configuração, todas as iniciativas da área estão ordenadas em quatro pilares de atuação: oferta de linhas de crédito imobiliário subsidiado para diferentes faixas de renda; a construção e entrega de casas populares pela CDHU; a regularização fundiária de núcleos habitacionais; e a execução de obras de urbanização e de melhorias habitacionais e urbanas nos municípios paulistas.


quinta-feira, 2 de novembro de 2023

TDAH e o Hiperdiagnóstico: Cuidado: Nem Todas as Crianças Encaixam-se no Mesmo Rótulo!



Educadores e Profissionais de Saúde: Não se Apressem em Rotular. Redobrem a Atenção para o Hiperdiagnóstico do TDAH


Nos últimos tempos, temos observado um aumento significativo nos diagnósticos de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) em crianças. Esse fenômeno, conhecido como hiperdiagnóstico do TDAH, levanta questões importantes que merecem nossa atenção.

Se você acha que seu filho pode ter TDAH, saiba que o ideal é buscar um diagnóstico diferencial. Nem tudo é TDAH, e é fundamental considerar outros fatores antes de chegar a essa conclusão.

A Dra. Gesika Amorim, especialista renomada em saúde mental e neurodesenvolvimento infantil, destaca a importância de um diagnóstico diferencial cuidadoso antes de rotular uma criança com TDAH. Nem sempre a hiperatividade é um indicativo desse transtorno, sendo fundamental considerar outros fatores que podem estar contribuindo para essas manifestações.

Por exemplo, crianças que vivenciam situações de maus-tratos, dificuldades escolares ou bullying podem apresentar sintomas de hiperatividade como uma forma de expressar seu sofrimento. É imprescindível lembrar que existem outros transtornos comportamentais e de aprendizagem que podem imitar o comportamento hiperativo, tornando o diagnóstico diferencial ainda mais crucial – explica a Dra. Gesika Amorim.

O contexto atual de retorno às aulas após um longo período de isolamento social também contribui para o aumento dos diagnósticos de TDAH entre os alunos. Crianças que enfrentam dificuldades em se readaptar à rotina escolar podem apresentar comportamentos hiperativos, deixando pais e professores preocupados. Nesse momento, é importante oferecer suporte e compreensão, buscando alternativas que respeitem o bem-estar das crianças.

Como eu já havia dito antes, ou seja, que isso acabaria acontecendo, hoje podemos constatar sobre o problema do retorno as aulas pós pandemia e o excesso de diagnóstico de TDAH entre os alunos. Reafirmo, nem tudo é TDAH, da mesma forma que nem sempre é a Ritalina que deverá ser usada para tratar a criança; ela é a principal droga para o tratamento. Para um TDAH clássico, isolado, sem comorbidade, Ritalina é uma boa escolha, mas nem sempre o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade está isolado, podendo existir comorbidades – Alerta a Dra. Gesika Amorim.




É válido ressaltar que o diagnóstico de TDAH não deve ser feito de forma indiscriminada. Cada caso é único e merece uma avaliação criteriosa baseada em critérios clínicos sólidos, como os estabelecidos no manual DSM-5. É necessário observar a presença de sinais e sintomas de desatenção e hiperatividade, bem como sua persistência, impacto na vida da criança e a necessidade de sua manifestação em diferentes contextos.


Conclusão:

Diante do hiperdiagnóstico do TDAH, é fundamental agir com cautela e buscar um diagnóstico diferencial adequado. Crianças não devem ser rotuladas de maneira indiscriminada, e todas as possibilidades devem ser exploradas antes de chegar a uma conclusão final.

As avaliações do TDAH são médicas, desenvolvimentais, educacionais e psicológicas abrangentes para o diagnóstico, além de avaliação e tratamento de transtorno de déficit de atenção/hiperatividade em crianças e adolescentes. É preciso estar alerta! Por isso é necessário um especialista com experiência para um diagnóstico diferencial – Afirma a Dra. Gesika Amorim.

A conscientização sobre o hiperdiagnóstico do TDAH é crucial para garantir que as crianças recebam o tratamento e o acompanhamento adequados, respeitando suas necessidades individuais. Juntos, profissionais, pais e educadores podem promover um ambiente de aprendizagem saudável e acolhedor para todas as crianças.


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Quadro decorativo inspirado em Autismo


terça-feira, 2 de agosto de 2022

Técnica dos cinco minutos ajuda a aumentar a produtividade. Saiba como!


Pesquisador ensina a treinar o cérebro para interromper a procrastinação



São necessários apenas cinco minutos para aumentar sua produtividade e parar com a procrastinação. Quem conta os segredos da técnica é Renato Alves, escritor, pesquisador, palestrante internacional e primeiro brasileiro a receber o título de Melhor Memória do Brasil.

Para aumentar a produtividade no trabalho, o truque é simples: basta se forçar a trabalhar em uma tarefa específica por exatos cinco minutos. Isso mesmo! Você pode até desistir em seguida, se quiser, mas Renato explica que é muito provável que você não queira parar, por se sentir motivado a ir até o final.

A razão é que, ao iniciar o trabalho, você estabeleceu uma meta - e estabelecer metas é uma das maneiras mais eficazes em combater a procrastinação. “Sabe o porquê de esse truque dar certo? Porque ele funciona como um trailer de filme. O trailer nada mais é que uma prévia que gera uma curiosidade e faz com que a gente queira passar 90 minutos assistindo ao filme completo. Toda essa vontade é despertada com apenas 3, 4 ou 5 minutinhos de trailer. Por isso, partindo dessa mesma ideia, o truque dos cinco minutos vai convencendo a sua mente de que fazer aquela tarefa não vai ser tão ruim assim. Isso vai acontecer porque a parte mais difícil para um procrastinador é começar algo. Quebrando essa barreira e colocando a mão na massa, aquela sensação de que a tarefa é chata vai sumindo”, explica.

Outro ponto positivo é que a repetição da técnica leva à melhora da produtividade a médio e longo prazo. Esse resultado tem a ver com neuroplasticidade. Nosso cérebro é capaz de reforçar hábitos, sejam eles bons ou ruins. Se uma pessoa procrastina com frequência, mais a mente vai se programar para deixar tudo pra depois - mas o contrário também acontece. Ou seja, quanto mais você cumpre suas tarefas, melhor vai ficar nisso.

Além disso, o ser humano é hedonista, buscando sempre satisfação e prazer. Ao estabelecer e cumprir uma meta específica, a pessoa se sente mais satisfeita consigo mesma e vai buscar esse padrão novamente.

“Em apenas cinco minutos, você consegue tornar o seu dia mais produtivo e ter aquela sensação de que colocou a mão na massa, além de estar mais próximo do seu objetivo. Afinal, de pouco em pouco, a gente consegue chegar longe!”, finaliza Renato.

Sobre Renato Alves

O professor Renato Alves foi o primeiro brasileiro a receber, por meio de homologação oficial, o título de Melhor Memória do Brasil certificado pelo livro dos recordes. A conquista inédita foi resultado da aplicação de um método inovador de memorização. Estudou Ciências Cognitivas e Filosofia da Mente pela UNESP, foi membro do GAEC (Grupo Acadêmico de Estudos Cognitivos) e tornou-se principal autor brasileiro nas áreas de aprendizagem, concentração e memória com 9 livros publicados, dentre eles: O Cérebro com Foco e Disciplina; Os 10 Hábitos da Memorização; Faça seu Cérebro Trabalhar para Você e Não Pergunte se ele estudou, que juntos já conquistaram mais 1 milhão de leitores. Em 2004, fundou a Memory Academy, que hoje é a maior escola online de memorização domundo. Neste período capacitou mais de meio milhão de estudantes levando milhares deles ao topo na lista dos aprovados em concursos públicos e vestibulares.

Para mais informações, acesse https://renatoalves.com.br/


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domingo, 22 de maio de 2022

Inverno e as baixas temperaturas podem aumentar a queda dos cabelos?

O médico e tricologista Dr. Luciano Barsanti, presidente da Sociedade Brasileira de Tricologia, alerta: os hábitos adotados nos dias mais frios podem aumentar a queda dos cabelos


O inverno pode trazer problemas para o couro cabeludo e para os fios de cabelo. Mas, não é diretamente a temperatura mais baixa a responsável por isso: o que pode atrapalhar são as mudanças de hábitos que ocorrem durante a estação, como a ingestão de alimentos mais gordurosos e os banhos com água mais quente. É o que explica o médico e tricologista Luciano Barsanti, presidente da Sociedade Brasileira de Tricologia e Diretor Médico do Instituto do Cabelo. “Com uma alimentação mais calórica e gordurosa, há um aumento significativo da produção efetivada pela glândula sebácea, que fica no interior do couro cabeludo, adjunta ao bulbo capilar. Os banhos quentes também causam essa elevação no que é fabricado pela glândula. Isso causa um excesso de seborreia e leva a uma dermatite seborreica, que são as conhecidas caspas”, explica.

Além de intensificar a produção de gordura, os banhos quentes têm outro agravante: provocam uma desidratação dos fios de cabelo, causando ressecamento, aumento de frizz, dificuldade de pentear e, ainda, queda de cabelo, porque com o calor há uma dilatação do óstio, que é o poro por onde emerge o fio que vem da raiz capilar.

Sobre a alimentação, o especialista comenta que é comum que as pessoas ingiram comidas mais calóricas em maior quantidade durante o inverno, como hambúrgueres, pizzas, carnes gordurosas, chocolates e doces, e que é preciso ter cuidado com essa dieta. Mas, há ainda outro motivo de atenção: o excesso de ingestão de café e chás, que também possuem cafeína. A quantidade regular de consumo dessas bebidas seria de, no máximo, quatro xícaras ao dia. Passando disso, é possível que a pessoa apresente ansiedade, já que a cafeína é uma substância que pode acarretar esse problema. E essa ansiedade leva ao aumento de cortisol, o que também provoca a queda de cabelo. “Diretamente o café até faz bem para o cabelo, porque ele é antioxidante. O problema acontece apenas quando ele é ingerido em excesso, o que muitas pessoas fazem no inverno, buscando se esquentar. Então, é preciso manter o controle, para que isso não chegue ao ponto de afetar o cabelo”, diz o médico e tricologista.

Outra dúvida que surge durante esses dias mais frios é em relação ao uso de acessórios na cabeça, como toucas, bonés, boinas e gorros. Eles podem ser usados sem problemas, se não for por longos períodos.

Quando utilizados da maneira correta – apenas quando a cabeça está exposta ao frio – eles, no máximo, causaram suor na cabeça, o que não faz mal para o couro cabeludo ou para o fios, já que o suor é composto apenas por água e sal. Mas, se eles forem usados sem necessidade, quando há sol ou quando não está frio, também podem culminar no aumento da gordura no couro cabeludo.



Dicas



Para que não haja queda de cabelo durante o inverno – ou em qualquer outra estação – e para manter os fios sempre com ótima aparência, algumas orientações devem ser seguidas:

- Manter higiene diária, lavar cabelo todos os dias que é o ideal;

- Lavar o cabelo com a água em uma temperatura média de 20ºC, o que significa sentir frio na cabeça, a água não pode estar em uma temperatura agradável;

- Esfregar o cabelo com muita suavidade e sempre na direção dos fios;

- Utilizar shampoo com PH neutro, ou seja, PH ácido – assim como o couro cabeludo e os fios;

- Evitar shampoos com corantes excessivos ou optar pelos corantes naturais;

- Hidratar os fios, pelo menos, uma vez por semana, com uma máscara contendo manteiga de karité ou outros componentes como óleo vegetal de coco e murumuru;

- Evitar o uso em excesso do secador e nunca utilizar ‘chapinha’;

- Utilizar o secador a 30 cm de distância e em uma temperatura média.



Sobre o Instituto do Cabelo



O Instituto do Cabelo é uma clínica médica, registrada no CRM sob o número 38045, especializada no tratamento capilar de homens, mulheres e crianças.

À frente dos trabalhos estão o Dr. Luciano Barsanti e a Dra. Marcia Cecilio.

O currículo do Dr. Luciano Barsanti dispensa quaisquer outras apresentações. Médico e Tricologista, ele é Presidente da Sociedade Brasileira de Tricologia "SBTri", membro titular do American Hair Loss Council - USA e da Sociedade Italiana de Tricologia, além de membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia. É Diretor Médico do Instituto do Cabelo.

Junto a ele está a Dra. Marcia Cecilio, Diretora Científica do Instituto do Cabelo. Médica e Tricologista, ela é membro titular do American Hair Loss Council - USA, membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia, e membro da Sociedade Brasileira de Tricologia "SBTri".

O protocolo médico do Instituto do Cabelo utiliza métodos não-invasivos para diagnóstico do problema capilar e seu melhor tratamento. Isso significa que a recuperação da saúde dos cabelos se faz sem injeções no couro cabeludo (mesoterapia), cirurgias, técnicas artificiais de entrelaçamento ou próteses.

No tratamento não-invasivo, são utilizados equipamentos para eletroestimulação do bulbo do cabelo e desobstrução do óstio (orifício) capilar.



Métodos avançados de diagnóstico: Para a detecção dos problemas capilares envolvidos, o paciente é submetido à consulta médica e ao exame tricológico, por meio de scanner do couro cabeludo, e à microscopia da raiz capilar (bulbo). A partir desse diagnóstico, o paciente é encaminhado ao tratamento.

Tratamento: No tratamento não-invasivo, são utilizados equipamentos pra eletroestimulação do bulbo do cabelo e desobstrução do óstio (orifício) capilar. O Instituto do cabelo utiliza tecnologia de laser de baixo comprimento de onda para a recuperação capilar.



O FDA Americano avaliza o laser de baixa penetração como uma das tecnologias para o tratamento de recuperação capilar. A técnica chama-se LLLT (Low Level Laser Therapy), também conhecida como laser frio. Estudos científicos internacionais demonstraram o aumento da multiplicação celular da raiz do cabelo, aumentando a velocidade de crescimento dos fios e melhorando a densidade capilar, a partir desse tratamento.

Outras terapias auxiliares são adotadas para que o tratamento se potencialize, já que os pacientes podem necessitar de atendimento multidisciplinar que, apenas a partir de uma consulta médica, serão indicados.

O Instituto do cabelo oferece atendimento específico para a recuperação capilar após a gravidez, bem como para os mais variados casos de alopecia.

Todo o tratamento é acompanhado e supervisionado por um médico e tricologista.


sábado, 22 de janeiro de 2022

Tráfico humano, um crime que persiste

*Flávio Crepaldi


Parece um tempo remoto em que os navios cruzavam os oceanos com centenas de seres humanos destinados à escravidão, para serem vendidos como mercadorias. Mas será que isso não ocorre mais? Infelizmente, o Relatório Global sobre Tráfico de Pessoas da ONU denuncia: o deslocamento de seres humanos para fins de exploração sexual, trabalho escravo e venda de órgãos continua crescendo há mais de uma década.

O principal oceano agora é a internet e muitos são pescados e enganados (phishing) por anúncios de empregos com salários altos e sem exigências de qualificações. Outros são ativamente caçados (hunting) através das redes sociais, a partir de perfis que se enquadrem exatamente no tipo de “mercadoria” buscado para a exploração sexual (maioria de mulheres e meninas) ou para trabalhos forçados (principalmente os homens e meninos).

Mesmo entre profissionais altamente qualificados, dependendo das regras do país e da região do planeta a que se destinam, grandes ofertas podem se tornar verdadeiras armadilhas, como por exemplo: altos ressarcimentos com “vistos” e “emolumentos” gastos pela empresa na contratação; a pressão para se adquirir, através de financiamento, bens de alto valor; e a posterior exigência de modificação do contrato de trabalho para salários inferiores. Tudo isso sob o risco de demissão se não aceitar os novos valores, e de prisão, caso torne-se inadimplente, onde a falta de pagamento se reverte automaticamente em encarceramento, não havendo liberdade de decisão.

O primeiro passo para se combater situações tão infames é a informação. No Brasil, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) tem uma comissão para enfrentamento ao tráfico humano que, no biênio de 2022 e 2023, estará focada na orientação sobre o problema através da formação e do diálogo. Iniciativas como essa precisam ser apoiadas localmente por toda a sociedade. Afinal, os dados recolhidos pela ONU em 148 países mostram que a maioria das vítimas é traficada para áreas geograficamente próximas de onde estavam.

Assim, situações de trabalhos precários e acomodações suspeitas, precisam ser denunciadas tanto na zona rural quanto na cidade. Boates, clubes, hotéis ou “casas” com ligações com a prostituição precisam ser fiscalizadas. O tráfico humano se utiliza de várias redes subterrâneas (e, em alguns lugares, na própria superfície) que precisam ser desmanteladas, pois submetem pessoas em situação de extrema vulnerabilidade social . O empobrecimento, a fome, a falta de perspectiva de emprego e de melhores condições de vida, são os grandes facilitadores para a incidência do tráfico humano e o aumento da violência.

Nesta era de globalização, o olhar local, a responsabilidade e o suporte às nossas próprias comunidades, tem que ser um compromisso assumido por cada um de nós. Não só o de fiscalização e denúncia, mas também de promoção social e com a dignidade humana, aqui, onde estamos.

Por isso, busque informar-se sobre a existência de alguma associação no seu clube, na sua igreja, no seu bairro, ou ligada à escola do seu filho, que promova a distribuição de cestas básicas. Entidades que ajudem na reforma das casas de famílias mais carentes. Que dê suporte a moradores de rua, que sustente casas de recuperação de dependentes químicos. Mãos à obra! É hora de fazer com que o local, a cidade em que você vive, seja um pouco melhor.

É digno de reconhecimento aquele que coloca a mão na consciência e vê que pode ser parte da solução do problema. Melhor ainda, são aqueles que movimentam a mão da consciência para o bolso e investem em soluções práticas que beneficiem aos que ele conhece e, até mesmo, aos que ignora.


*Flávio Crepaldi é colaborador da Fundação João Paulo II/Canção Nova e colunista do Canal Formação, no Portal: cancaonova.com