PROGRAMA BALADA DA FADA

terça-feira, 2 de agosto de 2022

Técnica dos cinco minutos ajuda a aumentar a produtividade. Saiba como!


Pesquisador ensina a treinar o cérebro para interromper a procrastinação



São necessários apenas cinco minutos para aumentar sua produtividade e parar com a procrastinação. Quem conta os segredos da técnica é Renato Alves, escritor, pesquisador, palestrante internacional e primeiro brasileiro a receber o título de Melhor Memória do Brasil.

Para aumentar a produtividade no trabalho, o truque é simples: basta se forçar a trabalhar em uma tarefa específica por exatos cinco minutos. Isso mesmo! Você pode até desistir em seguida, se quiser, mas Renato explica que é muito provável que você não queira parar, por se sentir motivado a ir até o final.

A razão é que, ao iniciar o trabalho, você estabeleceu uma meta - e estabelecer metas é uma das maneiras mais eficazes em combater a procrastinação. “Sabe o porquê de esse truque dar certo? Porque ele funciona como um trailer de filme. O trailer nada mais é que uma prévia que gera uma curiosidade e faz com que a gente queira passar 90 minutos assistindo ao filme completo. Toda essa vontade é despertada com apenas 3, 4 ou 5 minutinhos de trailer. Por isso, partindo dessa mesma ideia, o truque dos cinco minutos vai convencendo a sua mente de que fazer aquela tarefa não vai ser tão ruim assim. Isso vai acontecer porque a parte mais difícil para um procrastinador é começar algo. Quebrando essa barreira e colocando a mão na massa, aquela sensação de que a tarefa é chata vai sumindo”, explica.

Outro ponto positivo é que a repetição da técnica leva à melhora da produtividade a médio e longo prazo. Esse resultado tem a ver com neuroplasticidade. Nosso cérebro é capaz de reforçar hábitos, sejam eles bons ou ruins. Se uma pessoa procrastina com frequência, mais a mente vai se programar para deixar tudo pra depois - mas o contrário também acontece. Ou seja, quanto mais você cumpre suas tarefas, melhor vai ficar nisso.

Além disso, o ser humano é hedonista, buscando sempre satisfação e prazer. Ao estabelecer e cumprir uma meta específica, a pessoa se sente mais satisfeita consigo mesma e vai buscar esse padrão novamente.

“Em apenas cinco minutos, você consegue tornar o seu dia mais produtivo e ter aquela sensação de que colocou a mão na massa, além de estar mais próximo do seu objetivo. Afinal, de pouco em pouco, a gente consegue chegar longe!”, finaliza Renato.

Sobre Renato Alves

O professor Renato Alves foi o primeiro brasileiro a receber, por meio de homologação oficial, o título de Melhor Memória do Brasil certificado pelo livro dos recordes. A conquista inédita foi resultado da aplicação de um método inovador de memorização. Estudou Ciências Cognitivas e Filosofia da Mente pela UNESP, foi membro do GAEC (Grupo Acadêmico de Estudos Cognitivos) e tornou-se principal autor brasileiro nas áreas de aprendizagem, concentração e memória com 9 livros publicados, dentre eles: O Cérebro com Foco e Disciplina; Os 10 Hábitos da Memorização; Faça seu Cérebro Trabalhar para Você e Não Pergunte se ele estudou, que juntos já conquistaram mais 1 milhão de leitores. Em 2004, fundou a Memory Academy, que hoje é a maior escola online de memorização domundo. Neste período capacitou mais de meio milhão de estudantes levando milhares deles ao topo na lista dos aprovados em concursos públicos e vestibulares.

Para mais informações, acesse https://renatoalves.com.br/


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domingo, 22 de maio de 2022

Inverno e as baixas temperaturas podem aumentar a queda dos cabelos?

O médico e tricologista Dr. Luciano Barsanti, presidente da Sociedade Brasileira de Tricologia, alerta: os hábitos adotados nos dias mais frios podem aumentar a queda dos cabelos


O inverno pode trazer problemas para o couro cabeludo e para os fios de cabelo. Mas, não é diretamente a temperatura mais baixa a responsável por isso: o que pode atrapalhar são as mudanças de hábitos que ocorrem durante a estação, como a ingestão de alimentos mais gordurosos e os banhos com água mais quente. É o que explica o médico e tricologista Luciano Barsanti, presidente da Sociedade Brasileira de Tricologia e Diretor Médico do Instituto do Cabelo. “Com uma alimentação mais calórica e gordurosa, há um aumento significativo da produção efetivada pela glândula sebácea, que fica no interior do couro cabeludo, adjunta ao bulbo capilar. Os banhos quentes também causam essa elevação no que é fabricado pela glândula. Isso causa um excesso de seborreia e leva a uma dermatite seborreica, que são as conhecidas caspas”, explica.

Além de intensificar a produção de gordura, os banhos quentes têm outro agravante: provocam uma desidratação dos fios de cabelo, causando ressecamento, aumento de frizz, dificuldade de pentear e, ainda, queda de cabelo, porque com o calor há uma dilatação do óstio, que é o poro por onde emerge o fio que vem da raiz capilar.

Sobre a alimentação, o especialista comenta que é comum que as pessoas ingiram comidas mais calóricas em maior quantidade durante o inverno, como hambúrgueres, pizzas, carnes gordurosas, chocolates e doces, e que é preciso ter cuidado com essa dieta. Mas, há ainda outro motivo de atenção: o excesso de ingestão de café e chás, que também possuem cafeína. A quantidade regular de consumo dessas bebidas seria de, no máximo, quatro xícaras ao dia. Passando disso, é possível que a pessoa apresente ansiedade, já que a cafeína é uma substância que pode acarretar esse problema. E essa ansiedade leva ao aumento de cortisol, o que também provoca a queda de cabelo. “Diretamente o café até faz bem para o cabelo, porque ele é antioxidante. O problema acontece apenas quando ele é ingerido em excesso, o que muitas pessoas fazem no inverno, buscando se esquentar. Então, é preciso manter o controle, para que isso não chegue ao ponto de afetar o cabelo”, diz o médico e tricologista.

Outra dúvida que surge durante esses dias mais frios é em relação ao uso de acessórios na cabeça, como toucas, bonés, boinas e gorros. Eles podem ser usados sem problemas, se não for por longos períodos.

Quando utilizados da maneira correta – apenas quando a cabeça está exposta ao frio – eles, no máximo, causaram suor na cabeça, o que não faz mal para o couro cabeludo ou para o fios, já que o suor é composto apenas por água e sal. Mas, se eles forem usados sem necessidade, quando há sol ou quando não está frio, também podem culminar no aumento da gordura no couro cabeludo.



Dicas



Para que não haja queda de cabelo durante o inverno – ou em qualquer outra estação – e para manter os fios sempre com ótima aparência, algumas orientações devem ser seguidas:

- Manter higiene diária, lavar cabelo todos os dias que é o ideal;

- Lavar o cabelo com a água em uma temperatura média de 20ºC, o que significa sentir frio na cabeça, a água não pode estar em uma temperatura agradável;

- Esfregar o cabelo com muita suavidade e sempre na direção dos fios;

- Utilizar shampoo com PH neutro, ou seja, PH ácido – assim como o couro cabeludo e os fios;

- Evitar shampoos com corantes excessivos ou optar pelos corantes naturais;

- Hidratar os fios, pelo menos, uma vez por semana, com uma máscara contendo manteiga de karité ou outros componentes como óleo vegetal de coco e murumuru;

- Evitar o uso em excesso do secador e nunca utilizar ‘chapinha’;

- Utilizar o secador a 30 cm de distância e em uma temperatura média.



Sobre o Instituto do Cabelo



O Instituto do Cabelo é uma clínica médica, registrada no CRM sob o número 38045, especializada no tratamento capilar de homens, mulheres e crianças.

À frente dos trabalhos estão o Dr. Luciano Barsanti e a Dra. Marcia Cecilio.

O currículo do Dr. Luciano Barsanti dispensa quaisquer outras apresentações. Médico e Tricologista, ele é Presidente da Sociedade Brasileira de Tricologia "SBTri", membro titular do American Hair Loss Council - USA e da Sociedade Italiana de Tricologia, além de membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia. É Diretor Médico do Instituto do Cabelo.

Junto a ele está a Dra. Marcia Cecilio, Diretora Científica do Instituto do Cabelo. Médica e Tricologista, ela é membro titular do American Hair Loss Council - USA, membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia, e membro da Sociedade Brasileira de Tricologia "SBTri".

O protocolo médico do Instituto do Cabelo utiliza métodos não-invasivos para diagnóstico do problema capilar e seu melhor tratamento. Isso significa que a recuperação da saúde dos cabelos se faz sem injeções no couro cabeludo (mesoterapia), cirurgias, técnicas artificiais de entrelaçamento ou próteses.

No tratamento não-invasivo, são utilizados equipamentos para eletroestimulação do bulbo do cabelo e desobstrução do óstio (orifício) capilar.



Métodos avançados de diagnóstico: Para a detecção dos problemas capilares envolvidos, o paciente é submetido à consulta médica e ao exame tricológico, por meio de scanner do couro cabeludo, e à microscopia da raiz capilar (bulbo). A partir desse diagnóstico, o paciente é encaminhado ao tratamento.

Tratamento: No tratamento não-invasivo, são utilizados equipamentos pra eletroestimulação do bulbo do cabelo e desobstrução do óstio (orifício) capilar. O Instituto do cabelo utiliza tecnologia de laser de baixo comprimento de onda para a recuperação capilar.



O FDA Americano avaliza o laser de baixa penetração como uma das tecnologias para o tratamento de recuperação capilar. A técnica chama-se LLLT (Low Level Laser Therapy), também conhecida como laser frio. Estudos científicos internacionais demonstraram o aumento da multiplicação celular da raiz do cabelo, aumentando a velocidade de crescimento dos fios e melhorando a densidade capilar, a partir desse tratamento.

Outras terapias auxiliares são adotadas para que o tratamento se potencialize, já que os pacientes podem necessitar de atendimento multidisciplinar que, apenas a partir de uma consulta médica, serão indicados.

O Instituto do cabelo oferece atendimento específico para a recuperação capilar após a gravidez, bem como para os mais variados casos de alopecia.

Todo o tratamento é acompanhado e supervisionado por um médico e tricologista.


sábado, 22 de janeiro de 2022

Tráfico humano, um crime que persiste

*Flávio Crepaldi


Parece um tempo remoto em que os navios cruzavam os oceanos com centenas de seres humanos destinados à escravidão, para serem vendidos como mercadorias. Mas será que isso não ocorre mais? Infelizmente, o Relatório Global sobre Tráfico de Pessoas da ONU denuncia: o deslocamento de seres humanos para fins de exploração sexual, trabalho escravo e venda de órgãos continua crescendo há mais de uma década.

O principal oceano agora é a internet e muitos são pescados e enganados (phishing) por anúncios de empregos com salários altos e sem exigências de qualificações. Outros são ativamente caçados (hunting) através das redes sociais, a partir de perfis que se enquadrem exatamente no tipo de “mercadoria” buscado para a exploração sexual (maioria de mulheres e meninas) ou para trabalhos forçados (principalmente os homens e meninos).

Mesmo entre profissionais altamente qualificados, dependendo das regras do país e da região do planeta a que se destinam, grandes ofertas podem se tornar verdadeiras armadilhas, como por exemplo: altos ressarcimentos com “vistos” e “emolumentos” gastos pela empresa na contratação; a pressão para se adquirir, através de financiamento, bens de alto valor; e a posterior exigência de modificação do contrato de trabalho para salários inferiores. Tudo isso sob o risco de demissão se não aceitar os novos valores, e de prisão, caso torne-se inadimplente, onde a falta de pagamento se reverte automaticamente em encarceramento, não havendo liberdade de decisão.

O primeiro passo para se combater situações tão infames é a informação. No Brasil, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) tem uma comissão para enfrentamento ao tráfico humano que, no biênio de 2022 e 2023, estará focada na orientação sobre o problema através da formação e do diálogo. Iniciativas como essa precisam ser apoiadas localmente por toda a sociedade. Afinal, os dados recolhidos pela ONU em 148 países mostram que a maioria das vítimas é traficada para áreas geograficamente próximas de onde estavam.

Assim, situações de trabalhos precários e acomodações suspeitas, precisam ser denunciadas tanto na zona rural quanto na cidade. Boates, clubes, hotéis ou “casas” com ligações com a prostituição precisam ser fiscalizadas. O tráfico humano se utiliza de várias redes subterrâneas (e, em alguns lugares, na própria superfície) que precisam ser desmanteladas, pois submetem pessoas em situação de extrema vulnerabilidade social . O empobrecimento, a fome, a falta de perspectiva de emprego e de melhores condições de vida, são os grandes facilitadores para a incidência do tráfico humano e o aumento da violência.

Nesta era de globalização, o olhar local, a responsabilidade e o suporte às nossas próprias comunidades, tem que ser um compromisso assumido por cada um de nós. Não só o de fiscalização e denúncia, mas também de promoção social e com a dignidade humana, aqui, onde estamos.

Por isso, busque informar-se sobre a existência de alguma associação no seu clube, na sua igreja, no seu bairro, ou ligada à escola do seu filho, que promova a distribuição de cestas básicas. Entidades que ajudem na reforma das casas de famílias mais carentes. Que dê suporte a moradores de rua, que sustente casas de recuperação de dependentes químicos. Mãos à obra! É hora de fazer com que o local, a cidade em que você vive, seja um pouco melhor.

É digno de reconhecimento aquele que coloca a mão na consciência e vê que pode ser parte da solução do problema. Melhor ainda, são aqueles que movimentam a mão da consciência para o bolso e investem em soluções práticas que beneficiem aos que ele conhece e, até mesmo, aos que ignora.


*Flávio Crepaldi é colaborador da Fundação João Paulo II/Canção Nova e colunista do Canal Formação, no Portal: cancaonova.com

ZF Aftermarket terá série sobre carros elétricos no Amigo Bom de Peça





A partir da próxima semana o Amigo Bom de Peça iniciará uma série de vídeos sobre carros elétricos
Seguidores terão certificados após acompanharem a série
Conteúdo contará a história dos carros elétricos e apresentará dicas e cuidados com a manutenção

O Programa “Amigo Bom de Peça” plataforma de desenvolvimento e capacitação gratuita da ZF Aftermarket iniciará uma série de cinco vídeos sobre carros elétricos neste mês de janeiro, a partir da próxima semana. “A eletrificação já traz uma nova dinâmica para o setor automotivo como um todo e a ZF é uma das maiores referências globais neste tipo de tecnologia. Essa transformação se reflete também no mercado de reposição e nós da ZF Aftermarket, apoiamos nossos parceiros, mecânicos e oficinas, com o nosso know-how e o melhor conteúdo para esta nova realidade”, afirma Fernanda Giacon, Gerente Sênior de Comunicação, Excelência Comercial, Clientes e Estratégia da ZF América do Sul.

Os vídeos integrarão um novo módulo somente voltado a veículos elétricos e serão veiculados mensalmente, tanto no Canal do Amigo Bom de Peça no YouTube como no portal do programa. Este novo conteúdo contará a história dos carros elétricos, apresentando dicas e cuidados com a manutenção dos veículos.

Para Fernando Martins Rodrigues, Gerente Sênior de Vendas e Serviços, ”o apoio às oficinas através do acesso à informações, treinamentos e suporte on-line, é essencial para que os mecânicos possam ter segurança total com a tecnologia, da mesma forma como já adquiriram com os componentes mais tradicionais. Precisamos acompanhar de perto esta e outras tendências e suportar nossos parceiros em seus negócios para os produtos e serviços de hoje e do amanhã”.

Números do Amigo Bom de Peça

O Programa de treinamento à distância da ZF Aftermarket “Amigo Bom de Peça”, está no ar desde abril de 2017. Próximo de completar cinco anos no mercado, o Programa já atingiu cerca de 116 mil seguidores no Facebook, 22 mil inscritos e entregou 123 mil certificados no Brasil.

O endereço on-line oficial do Programa no Brasil é o www.amigobomdepeca.com.br, enquanto a fanpage é o www.facebook.com/AmigoBomdePeca.

Canal no Youtube : www.youtube.com/c/AmigoBomdePeça

Ao acessá-los, o usuário tem à sua disposição conteúdos diferenciados sobre produtos e aplicações, informações atualizadas sobre novas ações do Programa e todo o suporte que precisa para se tornar um profissional cada vez mais qualificado no mercado de reposição.

Sobre a ZF


A ZF é uma empresa global de tecnologia e fornece sistemas para carros de passeio, veículos comerciais e tecnologia industrial, contribuindo para a próxima geração da mobilidade. A ZF permite que os veículos vejam, pensem e ajam. Por meio dos quatro campos de tecnologia, sendo Controle de Movimento de Veículos, Segurança Integrada, Condução Automatizada e Mobilidade Elétrica, a ZF oferece soluções abrangentes para montadoras de veículos estabelecidas e provedores de serviços de transporte e mobilidade emergentes. A ZF eletrifica uma ampla variedade de veículos. Com seus produtos, a empresa contribui para reduzir as emissões, protegendo o clima e aumentando a segurança na mobilidade.

Com receita de 32,6 bilhões de euros em 2020, a ZF conta com mais de 150.000 colaboradores em aproximadamente 270 localidades em 42 países.

O portfólio de produtos, serviços e soluções de frota no mercado de reposição da ZF se baseia em suas fortes marcas Lemförder, Sachs, TRW e WABCO. Uma ampla oferta de produtos e serviços, soluções avançadas de conectividade para gerenciamento de mobilidade digital e uma rede global de serviços, suportam e aprimoram o desempenho e a eficiência de todos os tipos de veículos ao longo de seu ciclo de vida. O aftermarket da ZF constrói a Próxima Geração do Mercado de Reposição e é o parceiro preferido de frotistas e clientes em todo o mundo.

Para mais informações e fotos, por favor, visite: www.zf.com

domingo, 2 de janeiro de 2022

3 causas da perda auditiva

Conheça alguns problemas de saúde que podem ocasionar essa condição

A perda auditiva é uma condição que afeta mais de 460 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. A mesma fonte ainda afirma que o quadro, até 2050, pode piorar. Isso porque a tendência é que chegue a 900 milhões de pacientes com esse problema de saúde. A perda auditiva afeta severamente a qualidade de vida de uma pessoa, de modo que, uma pessoa surda ou parcialmente surda, deve modificar grandes áreas da sua vida.

“A perda auditiva pode ter várias causas”, explica a Dra. Rita de Cássia Guimarães, otorrinolaringologista especializada em otoneurologia. Para entendermos melhor sobre essa condição, confira 3 das principais causas da perda auditiva.

Presbiacusia

Presbiacusia é uma doença auditiva comum na terceira idade. De acordo com a especialista, “a perda, nesse caso, ocorre de maneira neurossensorial, progressiva e afeta as duas orelhas”. Apesar de ocorrer geralmente na melhor idade, mediante a exposição intensa a ruídos, fones de ouvido frequentemente e a medicamentos tóxicos, a perda auditiva pode ser antecipada.

Perda auditiva induzida por ruído

A julgar pelo tempo de exposição e intensidade do ruído, existem sons que podem prejudicar e muito a saúde auditiva. Rita afirma que os ouvidos têm estruturas complexas delicadas e podem ser facilmente deterioradas de maneira irreversível. Isso porque, quando o som penetra o canal do ouvido, ele provoca vibrações no tímpano e em 3 ossículos que ficam na região: martelo, bigorna e estribo. Essa vibração produz ondulações nos líquidos da orelha interna e estimula as células sensoriais que, por sua vez, estimulam o nervo e as vias de audição até o cérebro. Assim, “dependendo do ruído, as células sensoriais podem ser afetadas, o que provoca a perda auditiva”, explica a médica.

Otosclerose

Uma causa muito comum que combina fatores genéticos e ambientais é a Otosclerose. Assim, caso algum parente ou familiar tenha perda auditiva, é muito comum o problema se manifestar em outras gerações. Isso ocorre porque, “a doença faz com que ocorram alterações no osso estribo (osso localizado dentro do ouvido) ou até mesmo em algumas regiões da cóclea”, alerta Rita. Mais comum em mulheres do que em homem, bem como mais rara em pessoas de pele negra, a Otosclerose normalmente aparece na faixa dos 20 a 30 anos de idade e se torna mais séria quando atinge mulheres gestantes.

Os cuidados com a saúde auditiva são muito escassos atualmente pela sociedade em geral. No entanto, visto que a perda auditiva ocorre geralmente de forma gradual e praticamente imperceptível pelo paciente, é essencial um cuidado especial para essa área do corpo. “Não utilizar cotonetes para limpar o canal auditivo, tampouco o fone de ouvido sempre em volumes muito altos e sem um descanso para as vias auditivas e ainda não se expor frequentemente a altos ruídos, são algumas das atitudes de prevenção que devemos ter”, finaliza a médica.

Dra. Rita de Cássia Cassou Guimarães (CRM 9009)

Otorrinolaringologista, otoneurologista, mestre em clínica cirúrgica pela UFPR

Blog: http://canaldoouvido.blogspot.com