PROGRAMA BALADA DA FADA

sábado, 22 de janeiro de 2022

Tráfico humano, um crime que persiste

*Flávio Crepaldi


Parece um tempo remoto em que os navios cruzavam os oceanos com centenas de seres humanos destinados à escravidão, para serem vendidos como mercadorias. Mas será que isso não ocorre mais? Infelizmente, o Relatório Global sobre Tráfico de Pessoas da ONU denuncia: o deslocamento de seres humanos para fins de exploração sexual, trabalho escravo e venda de órgãos continua crescendo há mais de uma década.

O principal oceano agora é a internet e muitos são pescados e enganados (phishing) por anúncios de empregos com salários altos e sem exigências de qualificações. Outros são ativamente caçados (hunting) através das redes sociais, a partir de perfis que se enquadrem exatamente no tipo de “mercadoria” buscado para a exploração sexual (maioria de mulheres e meninas) ou para trabalhos forçados (principalmente os homens e meninos).

Mesmo entre profissionais altamente qualificados, dependendo das regras do país e da região do planeta a que se destinam, grandes ofertas podem se tornar verdadeiras armadilhas, como por exemplo: altos ressarcimentos com “vistos” e “emolumentos” gastos pela empresa na contratação; a pressão para se adquirir, através de financiamento, bens de alto valor; e a posterior exigência de modificação do contrato de trabalho para salários inferiores. Tudo isso sob o risco de demissão se não aceitar os novos valores, e de prisão, caso torne-se inadimplente, onde a falta de pagamento se reverte automaticamente em encarceramento, não havendo liberdade de decisão.

O primeiro passo para se combater situações tão infames é a informação. No Brasil, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) tem uma comissão para enfrentamento ao tráfico humano que, no biênio de 2022 e 2023, estará focada na orientação sobre o problema através da formação e do diálogo. Iniciativas como essa precisam ser apoiadas localmente por toda a sociedade. Afinal, os dados recolhidos pela ONU em 148 países mostram que a maioria das vítimas é traficada para áreas geograficamente próximas de onde estavam.

Assim, situações de trabalhos precários e acomodações suspeitas, precisam ser denunciadas tanto na zona rural quanto na cidade. Boates, clubes, hotéis ou “casas” com ligações com a prostituição precisam ser fiscalizadas. O tráfico humano se utiliza de várias redes subterrâneas (e, em alguns lugares, na própria superfície) que precisam ser desmanteladas, pois submetem pessoas em situação de extrema vulnerabilidade social . O empobrecimento, a fome, a falta de perspectiva de emprego e de melhores condições de vida, são os grandes facilitadores para a incidência do tráfico humano e o aumento da violência.

Nesta era de globalização, o olhar local, a responsabilidade e o suporte às nossas próprias comunidades, tem que ser um compromisso assumido por cada um de nós. Não só o de fiscalização e denúncia, mas também de promoção social e com a dignidade humana, aqui, onde estamos.

Por isso, busque informar-se sobre a existência de alguma associação no seu clube, na sua igreja, no seu bairro, ou ligada à escola do seu filho, que promova a distribuição de cestas básicas. Entidades que ajudem na reforma das casas de famílias mais carentes. Que dê suporte a moradores de rua, que sustente casas de recuperação de dependentes químicos. Mãos à obra! É hora de fazer com que o local, a cidade em que você vive, seja um pouco melhor.

É digno de reconhecimento aquele que coloca a mão na consciência e vê que pode ser parte da solução do problema. Melhor ainda, são aqueles que movimentam a mão da consciência para o bolso e investem em soluções práticas que beneficiem aos que ele conhece e, até mesmo, aos que ignora.


*Flávio Crepaldi é colaborador da Fundação João Paulo II/Canção Nova e colunista do Canal Formação, no Portal: cancaonova.com

ZF Aftermarket terá série sobre carros elétricos no Amigo Bom de Peça





A partir da próxima semana o Amigo Bom de Peça iniciará uma série de vídeos sobre carros elétricos
Seguidores terão certificados após acompanharem a série
Conteúdo contará a história dos carros elétricos e apresentará dicas e cuidados com a manutenção

O Programa “Amigo Bom de Peça” plataforma de desenvolvimento e capacitação gratuita da ZF Aftermarket iniciará uma série de cinco vídeos sobre carros elétricos neste mês de janeiro, a partir da próxima semana. “A eletrificação já traz uma nova dinâmica para o setor automotivo como um todo e a ZF é uma das maiores referências globais neste tipo de tecnologia. Essa transformação se reflete também no mercado de reposição e nós da ZF Aftermarket, apoiamos nossos parceiros, mecânicos e oficinas, com o nosso know-how e o melhor conteúdo para esta nova realidade”, afirma Fernanda Giacon, Gerente Sênior de Comunicação, Excelência Comercial, Clientes e Estratégia da ZF América do Sul.

Os vídeos integrarão um novo módulo somente voltado a veículos elétricos e serão veiculados mensalmente, tanto no Canal do Amigo Bom de Peça no YouTube como no portal do programa. Este novo conteúdo contará a história dos carros elétricos, apresentando dicas e cuidados com a manutenção dos veículos.

Para Fernando Martins Rodrigues, Gerente Sênior de Vendas e Serviços, ”o apoio às oficinas através do acesso à informações, treinamentos e suporte on-line, é essencial para que os mecânicos possam ter segurança total com a tecnologia, da mesma forma como já adquiriram com os componentes mais tradicionais. Precisamos acompanhar de perto esta e outras tendências e suportar nossos parceiros em seus negócios para os produtos e serviços de hoje e do amanhã”.

Números do Amigo Bom de Peça

O Programa de treinamento à distância da ZF Aftermarket “Amigo Bom de Peça”, está no ar desde abril de 2017. Próximo de completar cinco anos no mercado, o Programa já atingiu cerca de 116 mil seguidores no Facebook, 22 mil inscritos e entregou 123 mil certificados no Brasil.

O endereço on-line oficial do Programa no Brasil é o www.amigobomdepeca.com.br, enquanto a fanpage é o www.facebook.com/AmigoBomdePeca.

Canal no Youtube : www.youtube.com/c/AmigoBomdePeça

Ao acessá-los, o usuário tem à sua disposição conteúdos diferenciados sobre produtos e aplicações, informações atualizadas sobre novas ações do Programa e todo o suporte que precisa para se tornar um profissional cada vez mais qualificado no mercado de reposição.

Sobre a ZF


A ZF é uma empresa global de tecnologia e fornece sistemas para carros de passeio, veículos comerciais e tecnologia industrial, contribuindo para a próxima geração da mobilidade. A ZF permite que os veículos vejam, pensem e ajam. Por meio dos quatro campos de tecnologia, sendo Controle de Movimento de Veículos, Segurança Integrada, Condução Automatizada e Mobilidade Elétrica, a ZF oferece soluções abrangentes para montadoras de veículos estabelecidas e provedores de serviços de transporte e mobilidade emergentes. A ZF eletrifica uma ampla variedade de veículos. Com seus produtos, a empresa contribui para reduzir as emissões, protegendo o clima e aumentando a segurança na mobilidade.

Com receita de 32,6 bilhões de euros em 2020, a ZF conta com mais de 150.000 colaboradores em aproximadamente 270 localidades em 42 países.

O portfólio de produtos, serviços e soluções de frota no mercado de reposição da ZF se baseia em suas fortes marcas Lemförder, Sachs, TRW e WABCO. Uma ampla oferta de produtos e serviços, soluções avançadas de conectividade para gerenciamento de mobilidade digital e uma rede global de serviços, suportam e aprimoram o desempenho e a eficiência de todos os tipos de veículos ao longo de seu ciclo de vida. O aftermarket da ZF constrói a Próxima Geração do Mercado de Reposição e é o parceiro preferido de frotistas e clientes em todo o mundo.

Para mais informações e fotos, por favor, visite: www.zf.com

domingo, 2 de janeiro de 2022

3 causas da perda auditiva

Conheça alguns problemas de saúde que podem ocasionar essa condição

A perda auditiva é uma condição que afeta mais de 460 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. A mesma fonte ainda afirma que o quadro, até 2050, pode piorar. Isso porque a tendência é que chegue a 900 milhões de pacientes com esse problema de saúde. A perda auditiva afeta severamente a qualidade de vida de uma pessoa, de modo que, uma pessoa surda ou parcialmente surda, deve modificar grandes áreas da sua vida.

“A perda auditiva pode ter várias causas”, explica a Dra. Rita de Cássia Guimarães, otorrinolaringologista especializada em otoneurologia. Para entendermos melhor sobre essa condição, confira 3 das principais causas da perda auditiva.

Presbiacusia

Presbiacusia é uma doença auditiva comum na terceira idade. De acordo com a especialista, “a perda, nesse caso, ocorre de maneira neurossensorial, progressiva e afeta as duas orelhas”. Apesar de ocorrer geralmente na melhor idade, mediante a exposição intensa a ruídos, fones de ouvido frequentemente e a medicamentos tóxicos, a perda auditiva pode ser antecipada.

Perda auditiva induzida por ruído

A julgar pelo tempo de exposição e intensidade do ruído, existem sons que podem prejudicar e muito a saúde auditiva. Rita afirma que os ouvidos têm estruturas complexas delicadas e podem ser facilmente deterioradas de maneira irreversível. Isso porque, quando o som penetra o canal do ouvido, ele provoca vibrações no tímpano e em 3 ossículos que ficam na região: martelo, bigorna e estribo. Essa vibração produz ondulações nos líquidos da orelha interna e estimula as células sensoriais que, por sua vez, estimulam o nervo e as vias de audição até o cérebro. Assim, “dependendo do ruído, as células sensoriais podem ser afetadas, o que provoca a perda auditiva”, explica a médica.

Otosclerose

Uma causa muito comum que combina fatores genéticos e ambientais é a Otosclerose. Assim, caso algum parente ou familiar tenha perda auditiva, é muito comum o problema se manifestar em outras gerações. Isso ocorre porque, “a doença faz com que ocorram alterações no osso estribo (osso localizado dentro do ouvido) ou até mesmo em algumas regiões da cóclea”, alerta Rita. Mais comum em mulheres do que em homem, bem como mais rara em pessoas de pele negra, a Otosclerose normalmente aparece na faixa dos 20 a 30 anos de idade e se torna mais séria quando atinge mulheres gestantes.

Os cuidados com a saúde auditiva são muito escassos atualmente pela sociedade em geral. No entanto, visto que a perda auditiva ocorre geralmente de forma gradual e praticamente imperceptível pelo paciente, é essencial um cuidado especial para essa área do corpo. “Não utilizar cotonetes para limpar o canal auditivo, tampouco o fone de ouvido sempre em volumes muito altos e sem um descanso para as vias auditivas e ainda não se expor frequentemente a altos ruídos, são algumas das atitudes de prevenção que devemos ter”, finaliza a médica.

Dra. Rita de Cássia Cassou Guimarães (CRM 9009)

Otorrinolaringologista, otoneurologista, mestre em clínica cirúrgica pela UFPR

Blog: http://canaldoouvido.blogspot.com