A doença é mais comum em homens, fumantes e pessoas que consomem bebidas alcoólicas.
No Brasil o câncer de boca é o quinto mais comum entre os homens e o sétimo entre as mulheres, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O aumento no número de casos assusta médicos e pacientes e os principais fatores de risco para a doença são o tabagismo e o consumo de álcool. “O cigarro e o álcool causam alterações celulares na mucosa da boca e na pele, o que pode acelerar o desenvolvimento de células cancerígenas e causar lesões e tumores”, destaca Gerson Köhler, ortodontista e ortopedista facial da Köhler Ortofacial.
O câncer de boca é considerado uma doença agressiva e sem o tratamento adequado o seu avanço pode causar mutilações faciais e levar a morte. A enfermidade pode atingir os lábios, as bochechas, língua, assoalho da língua, palato duro – também conhecido como céu da boca – e a região faríngea. “Hábitos alimentares inadequados, má higiene bucal, estilo de vida sedentário, infecções e a idade – acima de 45 anos - são outros fatores que aumentam o risco do surgimento do câncer de boca. Em casos graves o câncer pode atingir o pescoço e o rosto”, ressalta o especialista.
Quando o câncer está avançado, a pessoa tem dificuldades para mastigar, engolir e falar, perda de peso, dores e caroços no pescoço. O paciente pode apresentar um ou mais sintomas e os profissionais da Odontologia são - em princípio - responsáveis pelo diagnóstico. “Se houver lesões, manchas escuras, esbranquiçadas ou avermelhadas na boca, feridas ou nódulos que não cicatrizam em sete dias é hora de consultar um especialista para fazer a biópsia e avaliar a causa”, explica Gerson, professor convidado desde 1988 da pós-graduação da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Exames de imagem ajudam no diagnóstico quando as análises clínica, laboratorial e endoscópica não são suficientes para determinar qual é a doença que está causando os sintomas. A tomografia computadorizada e a ressonância magnética permitem uma melhor visualização da cavidade bucal. “Este tipo de exame é essencial para o trabalho de quem atua na Odontologia. Além de ter bons resultados, é possível determinar a profundidade e a extensão do tumor com mais precisão”, afirma Juarez Köhler, especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial que compõe a equipe interdisciplinar da Köhler Ortofacial.
O tratamento é multidisciplinar, com a atuação de cirurgiões-dentistas, fonoaudiólogos, psicólogos e médicos-cirurgiões, e depende da localização do tumor, do tamanho, da gravidade do caso e do comprometimento funcional causado pelo câncer. As principais estratégias de tratamento são cirurgia, quimioterapia e radioterapia. “A cirurgia é indicada quando o tumor atinge o pescoço, evitando que o câncer se espalhe. Se o quadro for grave e a doença se espalhar pode ser necessária a remoção de partes do rosto, o que exige a reconstituição facial”, aponta Juarez.
O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura e a prevenção é fundamental. Consultas odontológicas periódicas, usar filtro solar nos lábios, manter a higiene bucal em dia e intensificar os cuidados em casos de consumo de álcool e tabagismo ajudam a identificar o câncer no início. “A dieta deve ser rica em frutas, verduras, legumes e o ideal é beber no mínimo oito copos de água por dia. Gorduras, sódio e açúcar devem ser evitados e os carboidratos devem ser consumidos em menor quantidade para garantir uma alimentação balanceada. O abandono do cigarro é essencial”, observa Juarez.
Doutor Gerson Köhler (CRO 3921 – PR)
Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial
Site: http://www.kohlerortofacial.com.br
Blog: http://gersonkohler.wordpress.com
E-mail: kohler1@uol.com.br
Fone: 41 3224.4883/3013-0183
Endereço: Rua Comendador Araújo, 143, conj. 42, Centro, Curitiba/PR.
